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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O início



Sempre fui uma pessoa econômica. Econômica com relação a tudo: gasto pouca pasta de dente, pesquiso preços das coisas em um milhão de lugares antes de comprá-las e um tablete de balas Garoto de Hortelã dura quase uma semana (como são 5, chupo uma por dia). Durante a toda minha curta vida (até o momento) sempre me incomodou essa história de comprar por comprar, ou usar à vontade porque está sobrando, ou "já que é de graça não preciso economizar". Não chego a ser um pão duro de carteirinha, apenas sou econômico.
De tempos em tempos gostava de observar meus hábitos e tentar otimizá-los, de forma a gastar menos tempo e insumos/dinheiro, como forma de economizar o planeta e meu bolso também, além de conseguir mais tempo livre. Mesmo tentando pensar e viver dessa forma, acabei me submetendo em diversos momentos à determinados luxos que eu nem mesmo tive como pagar, como aceitar um carro de presente do meu pai somente para poder acordar 30min. mais tarde antes de ir à faculdade, ou comprar modelos de tênis que eu viria a usar poucas vezes somente porque estavam na moda.
Pois bem, me cansei! De um tempo para cá resolvi ser mais determinado, pondo minhas decisões em prática dando pouca atenção aos que diziam que eu era louco e que lutava contra uma sociedade estabelecida com sucesso há centenas de anos, e radicalizar aos pouquinhos (se é radicalizar algo possa ser feito aos poucos) o meu modo de vida, sendo mais fiel à minha própria consciência.
Dessa forma surgiu meu projeto pessoal de Vida Mínima. Em resumo pretendo, aos poucos, me livrar de determinados bens materiais supérfluos, que são ditados a mim como necessidades básicas, quando na verdade não são, com o objetivo final de chegar a um estilo de vida mínima, usando somente o que me é necessário, e ao mesmo tempo aumentando minha qualidade de vida, e quantidade de tempo livre.

Um comentário:

Ludmilla disse...

I'm in!

Só não concordo que usar somente o que for necessário vai aumentar a quantidade de tempo livre... A tecnologia acelera a gente.