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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Ensopado de ciclista à moda da casa



É chegado o verão no Estado do Rio de Janeiro e como todo ciclista tenho sofrido recentemente com o fato de precisar pedalar na chuva. Acontece né? Chove, o que se pode fazer? Depois de algumas experiências e muito pesquisar, descobri o principal ponto fraco da bicicleta: não há ainda uma boa solução para o problema de se pedalar na chuva.
Inicialmente experimentei capas de chuva, de modelos diferentes até. O resultado foi basicamente o mesmo: não funciona. O capuz reduz muito a visibilidade, comprometendo a segurança, o que me fez não usá-lo sob o capacete, molhando toda a minha cabeça, deixando livre o caminho para que a chuva pudesse escorrer até o restante do meu corpo. A capa protege bem dos respingos que vem das rodas, evitando que sua roupa fique suja, mas ela não cobre as pernas, deixando-as também livres para a ação da chuva. Além disso, mesmo que a água que escorre pela cabeça e a que cai na calça não seja muita, e você efetivamente consiga se proteger de uma chuva mais fraca, a capa impermeabilizadora impede a refrigeração do corpo, ou seja, se a chuva não te molha, você fica molhado de suor. :D que beleza!!
Pesquisei então outras maneiras de se proteger da chuva. Encontrei suportes para guarda-chuvas, capas protetoras que englobam quase toda a bicicleta, e algumas outras engenhocas. Nada prático ou funcional. Cheguei à conclusão que hei então de tomar muita chuva na minha vida. Minha bicicleta atual não conta com paralamas. Instalarei um par nela assim que possível. Nem tanto para proteger a roupa, que de certo estará molhada e será trocada ao chegar em meu destino, mas sim, para proteger-me dos respingos das rodas. Aquela aguinha que vem do asfalto é tão limpa quanto a boceta de uma prostituta sifilítica, e não é o tipo de coisa que eu quero pingando no meu rosto e pelo meu corpo. Finalmente, como não há solução para evitar a chuva, é preciso encará-la com malícia. Como? Trazendo uma muda de roupas secas e uma toalha na mochila. Me pareceu a melhor forma de lidar com isso até o momento. Alguma idéia, pessoal?

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O dia depois da limpeza



Incentivado por Ludmilla, parti ainda na semana passada para a limpeza do meu guarda-roupas. Imaginei  que seriam muitas as roupas a serem retiradas de meu armário, mas não tantas como foram. Havia muitas peças que não usava, ou que usava pouco, e que na verdade mesmo, não tinham nada a ver comigo, mesmo antes de adotar essa nova filosofia de vida. Fiz a limpeza tentando seguir o mais de perto possível a resolução do post anterior, mas mantendo a mente aberta tanto para remoção de peças como para a adição de peças não previstas anteriormente. Infelizmente a limpeza não ficou completa pois haviam peças minhas que estavam no cesto de roupas sujas, na lavanderia, ou secando, e que irei removendo aos poucos.
Iniciei pela gaveta de meias e cuecas, e finalmente tomei coragem de jogar fora aquelas que estavam furadas, ou sem elásticos. Conversando com minha mãe durante a limpeza, ela me convenceu a manter mais cuecas do que o estipulado, e eu sabiamente segui seu conselho. Logo no dia seguinte tive uma pequena mudança em minha rotina, e precisei usar 3 cuecas num mesmo dia. Essa mudança se manteve durante a semana inteira, e se eu tivesse mantido somente o número de cuecas estipulado, estaria sem nenhuma limpa agora. Ela sugeriu então a adoção de 20 cuecas e 20 pares de meias. Como ocupam pouco espaço, e são extremamente necessários (para mim), não achei tão ruim manter esse número.

As roupas que ficaram
Além das meias e cuecas a mais, fiquei com 3 calças de moleton e 2 casacos velhos, para ficar dentro de casa no inverno. Fiquei também com meu chapéu. Gosto de usar chapéus, e acho eles úteis, pois tenho horror a passar cremes no rosto, como o protetor solar, então, mantive-o, como acessório e como modo de me proteger do sol. Também tive de ficar com mais um par de calçado, mais especificamente, um tênis esportivo. Não poderia jogar minha pelada de sábado, ou ir à academia diariamente usando apenas sapatos. Também restaram com 2 pares de luvas e 2 toucas de lã. Mesmo que os use pouco, me foram bastante úteis nos últimos invernos, principalmente para andar de bike. Fiquei também com meus suspensórios. Não gosto de usar cintos, pois não prendem as calças na altura certa (por muito tempo), e ainda incomodam quando eu me sento, e por isso joguei todos fora. Suspensórios são muito melhores. Me esqueci, no post anterior, de adicionar uma camiseta de manga na contagem final. Fiquei com uma também, para o dia de malhar costas na academia.
Não tive como eliminar tudo de uma vez só. Eu tenho algumas regatas e camisas a mais do que o estipulado, mas como estão muito novas e, ainda as uso com frequência, não irei me desfazer delas. Irei usá-las até que desgastem, e não irei repor até alcançar o número estipulado.
Das coisas que mantive, os ternos foram o que mais me incomodou. Tenho 3 ternos com pouco uso. Minha mãe não me deixou jogá-los fora. Eu gosto muito deles, pois têm o corte muito bonito, mas só os mantive a pedidos de minha mãe. Nesse final de semana fui à uma festa de formatura (parabéns Nuzzi!) e o terno que usei estava ligeiramente apertado, o que me incomodou muito. Essas coisas são caras, e eu mudo muito de tamanho por causa da musculação (e pela falta dela), e não voltarei a comprar ternos assim que estes ficarem velhos. Irei alugar a partir de então. Assim poderei variar cortes e cores de ternos sem maiores problemas.

Depois de uma semana, tenho conseguido me virar bem com o número de roupas que sobrou. Mesmo sendo mais que o estipulado, é praticamente metade do que havia nos meus cabides e gavetas. Vou continuar a limpeza como um exercício, usando as roupas que sobrarem, e não comprando roupas novas até que o número chegue ao estipulado.



segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Com que roupa eu vou?



Sou uma pessoa muito ligada em roupas. Assim como sou extremamente eclético para músicas, sou também para estilos de roupas. Tenho um pouquinho de cada estilo, e me visto de acordo com um ou outro dependendo do meu humor. O problema desse tipo de prática é que o acúmulo de roupas é muito grande, uso poucas vezes a maioria das peças, que não envelhecem, e vão ocupando mais espaço no armário, a medida que compro ou ganho mais peças, que servirão ao mesmo objetivo. Além das roupas que chamarei aqui de "do cotidiano", tenho também aquelas mais especiais, como ternos, sobretudo, umas camisas que só uso em formaturas, e uma bela coleção de gravatas. Somado a isso tudo estão as roupas velhas, que eu uso principalmente para ir à academia. Acredito que eu poderia ir quase um mês na academia sem precisar lavar uma peça de roupa sequer. Isso se aplica aos meus calçados também.
Essa é uma das coisas que mais preciso mudar para alcançar o estilo de Vida Mínima que desejo. Por isso resolvi compartilhar minhas dúvidas e pensamentos.

Quantas peças de roupas são as mínimas necessárias?
Do início. Pra que usamos roupas? Bem obviamente, pra não sair pelado na calçada. Mas de verdade mesmo, as roupas nos caracterizam. Os advogados usam terno, os médicos branco, e os mecânicos, macacões engraxados. Existem roupas para sair, para ficar em casa, para ir à missa. Eu queria encontrar algo mais generalista, que pudesse ser usado em qualquer lugar sem ficar ruim. No geral, o que mais vejo são pessoas usando calças jeans e camisas em seu horário de trabalho. É formal e causal ao mesmo tempo, só depende do número de botões que você deixa aberto. Irei adotar esse estilo por enquanto.
Eu costumo usar também, além da camisa, uma regata por baixo da camisa, para evitar que manchas de suor apareçam na roupa. Trabalhando/indo à faculdade 5 dias por semana, usando uma muda de roupa por dia, chegamos a nosso primeiro número: 5 calças, 5 regatas, 5 camisas, 5 pares de meia, 5 cuecas. Dos calçados tratarei depois. O número de calças parece um pouco exagerado. Geralmente consigo usar uma mesma calça por 2 ou 3 dias, se não suar, ou não sujar muito. Então, serão 3 calças por semana. Quando morava sozinho gostava de deixar a roupa acumular um pouco, para lavar com a máquina cheia, e deixava pra lavar roupas somente no final de semana. Calma, não ficarei pelado no final de semana. Cuidarei dele mais a frente também. Bom, se lavo as roupas somente no final de semana, preciso de pelo menos um dia a dois de roupas de reserva, caso chova demais e não consiga secar minhas roupas de trabalho/faculdade a tempo da segunda-feira. Serão então mais dois dias de roupas. Se quiser sair no final de semana também precisarei de roupas. Somo mais duas mudas então, uma para sexta e outra para sábado. Subtotal: 6 calças, 9 regatas, 9 camisas, 9 pares de meia, 9 cuecas. Arredondarei as cuecas e meias para 10, pois são as roupas mais passíveis de precisarem de trocas emergenciais. Total: 6 calças jeans, 9 regatas, 9 camisas, 10 pares de meia e 10 cuecas. Me parecem números interessantes.

E os calçados?
Bem, li num lugar certa vez, que é interessante que um calçado, após usado, seja deixado pelo menos 24h em descanso para que este possa respirar, de forma a impedir a proliferação de bactérias que causam chulé e diminuem a durabilidade do calçado. Pensando dessa forma, precisaria de apenas 2 pares de sapatos. Me parece razoável. Além deles irei incluir também um par de chinelos, e um par de sandalhas com tira no calcanhar, para poder dirigir ou pedalar confortavelmente e de acordo com a lei. Total: 2 pares de calçados, 1 par de chinelos e 1 par de sandálias com tira.

E nos finais de semana?
Nos finais de semana toda a formalidade das ruas e trabalho vai embora. É hora de sentir confortável. Colocarei para uso nos finais de semana 2 bermudas. Além delas precisarei também de camisetas. Vou deixar 2 regatas e 2 camisetas pólo. Um tipo para o verão e outro para meia-estação. Total: 2 bermudas, 2 regatas e 2 pólo.

E no inverno?
Bom, se todas as minhas camisas foram de manga comprida, daquelas que podem ser dobradas e abotoadas próximo do ombro, a situação já fica resolvida para a meia-estação. Como suo menos no inverno, e o uso de casacos acaba acontecendo mais na rua, pois em casa e no trabalho o ambiente interno costuma ser menor frio, dá pra usar um mesmo casa por uma semana. Colocarei um segundo casaco para emergências. Total: 2 casacos.

E para a musculação...
Costumo malhar usando uma bermuda de lycra e regata. Não uso regata no dia em que malho costas pois a costura machuca meus braços. Além disso, uso também uma bandana, para evitar que o suor atinja meus olhos. Como não preciso estar exatamente bonito e limpíssimo para malhar, as mesmas regatas, meias e cuecas usadas durante o dia servirão muito bem a este propósito, o que me ajuda a eliminar roupas. Precisarei somente de 5 bermudas e de 5 bandanas. Como são materiais que secam rápido, não colocarei as peças reserva. Total: 5 bermudas e 5 bandanas.

Contando as peças acima listadas somente sinto falta ainda de uma coisa. Uma sunga. Acredito que uma única sunga seja suficiente. Elas secam rápido e mesmo que eu passe um mês a ir à piscina ou praia todos os dias, lavando-a rapidamente à noite, e pondo-a logo para secar, sempre terei uma sunga limpa e seca para usar pela manhã.
Finalizando, terei então:
 - 1 sunga
 - 5 bermudas de lycra
 - 5 bandanas
 - 2 casacos
 - 2 bermudas
 - 2 camisetas pólo
 - 2 pares de sapato
 - 1 par de chinelos
 - 1 par de sandalhas de tira
 - 6 calças jeans
 - 11 regatas
 - 9 camisas de manga longa
 - 10 pares de meia
 - 10 cuecas

Ainda me incomoda um pouco o fato das calças serem jeans. Por mais que sejam práticas, bonitas e combinarem com tudo, são muito quentes. Tenho que procurar opções em tecidos mais frescos. Por enquanto é só, pessoal! Ótima segunda-feira!

sábado, 9 de janeiro de 2010

Cada caso... é um caso



Minha afiada afilhada, em comentário no post anterior, criticou o uso de bicicletas como meio viável de transporte, usando sua situação de transeunte como exemplo. Ela mora em uma cidade, trabalha num pequeno (e distante) distrito turístico dessa mesma cidade, e tem de ir diariamente de casa a uma cidade próxima para realizar serviços de banco e compras, dessa cidade ao distrito onde trabalha, e deste, de volta a sua casa, percorrendo aproximadamente 46km diariamente de ônibus, com um gasto de cerca de 2h20min.
A verdade é que a bicicleta é um veículo excepcional para se percorrer pequenas distâncias, principalmente dentro de cidades, onde o volume de carros, sentidos de ruas, falta de vagas para estacionamento e ônibus lotados que param de ponto em ponto atrapalham o deslocamento de veículos motorizados. Anualmente são realizados desafios intermodais de meios de transporte nas principais cidades brasileiras, e alguns resultados podem sem encontrados aqui, aqui, aqui, aqui e aqui, e mostram as principais vantagens e desvantagens dos mais diversos meios de transportes utilizados em cidades, como skates, ônibus, patinetes, cadeiras de roda, bicicletas, metrô, trem, carro, helicópteros, dentre outros.
Ludmilla tem razão ao não considerar a bicicleta viável para percorre seu trajeto. Como o trajeto, em sua maior parte, ocorre em rodovia, o trânsito não atrapalha o deslocamento do ônibus, que desenvolve com alta velocidade em grande parte do percurso. Além disso, o cansaço de se pedalar todo esse percurso torna demasiado desgastante a realização de outras tarefas no restante do dia, como trabalhar e andar pela cidade para fazer serviços de banco e compras. Ela afirma ao final, que um automóvel seria a melhor solução para seu problema de deslocamento, pois mesmo trafegando em rodovias, o ônibus pára em muitos pontos, e dá muitas voltas antes de chegar ao destino desejado. Acredito que não. Acredito que mudar de residência, para morar próximo do trabalho, ou dos bancos seria uma solução mais acertada, mas na impossibilidade disso, o carro realmente, é uma opção razoável. Certo é, que o carro é apenas uma opção como meio de transporte. Não o considero uma ferramenta do demônio para causar trânsito, estresse e poluição. Ir à uma balada de bicicleta, por exemplo, pode não ser uma boa. Primeiro porque se corre o risco de chegar muito suado no lugar, o que não é legal. Segundo que, ao retornar da balada, o ciclista bêbado corre tanto ou mais riscos que o motorista bêbado. Neste caso, ir de táxi e dividir a corrida com amigos seria, nesta situação, a solução mais acertada. Automóveis também são legais.
Finalizando esta parte, podemos concluir que cada caso é um caso. O que é solução para mim, pode ser problema para outras pessoas. O que é mínimo necessário para mim, pode ser muito mais que isso para umas pessoas, e deveras aquém do necessário para outras. No meu caso, o uso da bicicleta é ótimo: é mais rápido e mais barato, sem contar as vantagens ambientais. Para Ludmilla o uso da bicicleta é simplesmente impossível. É importante analisar cada necessidade e situação individualmente.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Dúvida Cruel



Minha afilhada (Ludmilla, no primeiro comentário que recebi \(^o^)/ ) me questionou sobre o aumento do meu tempo livre, quando estaria me livrando de determinadas coisas/tecnologias que comprovadamente me dão mais tempo livre. De facto, um dos passo que já dei nesse sentido foi reduzir o uso do carro. Em alguns aspectos o carro realmente economiza tempo, mas em outros, ele gasta muito tempo e, junto com o tempo, muito dinheiro. Se pensarmos somente no deslocamento de um ponto a ouro, certo é que ir de carro gasta menos tempo. No entanto, ao chegar no lugar que se deseja, não há vagas na rua, e é preciso ficar rodando nos quarteirões próximos para encontrar uma vaga, ou rodar até não achar nada e parar, então, em um estacionamento. Depois disso, a diferença de tempo entre o momento de partida e o de chegada, usando bicicleta e carro fica mínimo. Vejam este trabalho realizado por alunos da UNICAMP, comparando trajetos percorridos por carro e por bicicleta. Comparando carros e bicicletas num trajeto de 2,8km, a diferença de tempo fica abaixo de 5min. Dessa forma, eliminamos o problema da perda de tempo com um meio de transporte mais lento.
O mesmo trabalho mostra ainda a diferença nas despesas consumidas por cada um dos meios de transporte, mostrando que a bicicleta se torna ainda mais vantajosa quando a comparação é levada para o lado econômico. Usando a medida de 100 dias letivos num ano, o trabalho mostra que as despesas com carro são 5,7 vezes maiores que as despesas com bicicleta. Essa diferença tinha o valor absoluto, em 2006, de R$1.090,65 - o equivalente a 2,42 salários mínimos de R$450,00 (valor praticado no estado de São Paulo no ano referido). Olhando por esse lado, a pessoa que escolhesse ir de bicicleta para a faculdade estaria economizando R$1.090,65 o que lhe permitiria, ou uma diminuição em sua carga horária de trabalho, ou ter uma quantia maior para gastar com lazer de melhor qualidade. Das duas uma, ou se consegue melhorar a qualidade de seu lazer, logo de vida, ou se consegue mais tempo livre.
Dei o exemplo do carro porque foi o primeiro que me veio à cabeça. Certamente tomarei decisões e caminhos que irão fazer com que eu perca muito tempo, ou mesmo dinheiro, mas acredito num saldo positivo no final das contas.

O início



Sempre fui uma pessoa econômica. Econômica com relação a tudo: gasto pouca pasta de dente, pesquiso preços das coisas em um milhão de lugares antes de comprá-las e um tablete de balas Garoto de Hortelã dura quase uma semana (como são 5, chupo uma por dia). Durante a toda minha curta vida (até o momento) sempre me incomodou essa história de comprar por comprar, ou usar à vontade porque está sobrando, ou "já que é de graça não preciso economizar". Não chego a ser um pão duro de carteirinha, apenas sou econômico.
De tempos em tempos gostava de observar meus hábitos e tentar otimizá-los, de forma a gastar menos tempo e insumos/dinheiro, como forma de economizar o planeta e meu bolso também, além de conseguir mais tempo livre. Mesmo tentando pensar e viver dessa forma, acabei me submetendo em diversos momentos à determinados luxos que eu nem mesmo tive como pagar, como aceitar um carro de presente do meu pai somente para poder acordar 30min. mais tarde antes de ir à faculdade, ou comprar modelos de tênis que eu viria a usar poucas vezes somente porque estavam na moda.
Pois bem, me cansei! De um tempo para cá resolvi ser mais determinado, pondo minhas decisões em prática dando pouca atenção aos que diziam que eu era louco e que lutava contra uma sociedade estabelecida com sucesso há centenas de anos, e radicalizar aos pouquinhos (se é radicalizar algo possa ser feito aos poucos) o meu modo de vida, sendo mais fiel à minha própria consciência.
Dessa forma surgiu meu projeto pessoal de Vida Mínima. Em resumo pretendo, aos poucos, me livrar de determinados bens materiais supérfluos, que são ditados a mim como necessidades básicas, quando na verdade não são, com o objetivo final de chegar a um estilo de vida mínima, usando somente o que me é necessário, e ao mesmo tempo aumentando minha qualidade de vida, e quantidade de tempo livre.